Fábio Sapucahy MarettiO triatleta que em 2001 durante breve estadia pela Flórida, ao conhecer Rodolfo Galvão, se inspirou para se iniciar neste esporte, fala ao TriBraUsa, 12 anos mais tarde, sobre sua carreira, treinos, alimentação e estilo de vida.
TriBraUsa: Fábio, como foi o início de tudo? Fábio: Em 2001, passei alguns meses na Flórida e a partir do contato que tive com Rodolfo, vendo seus treinos, competições e resultados decidi que triathlon era o esporte que eu queria praticar. Voltei para o Brasil e a partir daí comecei a treinar corrida e natação. Pedalava mais na academia e aulas de spinning por não ter uma bike de triathlon pra pedalar na rua, já que no Brasil o custo de uma bike naquela época era extremamente alto. Quando vim de vez para os EUA em 2004, tive a oportunidade de comprar uma bike melhor e comecar a treinar com mais frequência, porém foi há 3 anos atrás que, ao perceber que meu desempenho era melhor em longas distâncias que decidi começar a treinar para provas mais longas. T: Como foi seu preparo para o 70.3 da Flórida? F: Treinei 5 meses para essa prova, fazendo uma base a partir do começo do ano. Devido a uma lesão em minha última prova do ano passado (IronMan 70.3 Miami) não tive condições de treinar tão forte quanto no ano passado. Como já venho treinando forte desde 2010 já tinha uma base sólida e procurei manter o que já tinha alcançado para tentar melhorar um pouco as dores que vinha sentindo. T: Como é a sua alimentação: F: Nos últimos meses tem sido quase uma alimentação vegetariana, comendo muito frutas, legumes, folhas e grãos e raramente comendo carnes. Isso tem me dado mais disposição e menos disconforto em relação a problemas no estomago, como azia a gastrite. Durante treinos e provas eu uso produtos da Clif (Clif shot blocks – black cherry e Clif powder – cranrazz) e para recuperação uso o Clif protein bar quando estou com pressa ou faço um smoothie com blueberries, acai e yogurte. |
T: Agora que já está inscrito para a final do campeonato de 70.3 em Las Vegas quais são suas expectativas?
F: Minhas expectativas em Vegas são de me posicionar entre décimo e vigésimo, no top 10% do age group. Vou focar em treinar subidas tanto na corrida quanto na bike e também fazer treinos nas horas mais quentes do dia para estar bem adaptado ao calor do local da prova. Estou estudando bastante as condições do lugar para desenvolver um plano bem especifico. Focarei em melhorar a minha lesão no glúteo, fazendo bastante exercícios de força para depois voltar com tudo e voltar a treinar bastante com o grupo em Windermere e no Lucky Lake. Estou também dedicando parte de meu tempo em busca apoios ou patrocínios para esta prova. O contato de Fábio é [email protected] |